A marca é um dos bens mais valiosos de uma empresa, portanto, deve ser protegida da melhor maneira. O registro de marcas dá ao proprietário o direito exclusivo de utilização e exploração.
Esse processo deve ser feito com a atenção. Por ser burocrático, é preciso ter cuidado para não cometer erros que prejudiquem ou impeçam o registro, causando prejuízos para a empresa.
Pensando nisso, listamos 6 erros que você não pode cometer no registro da sua marca. Continue a leitura e saiba mais!
1. Não fazer uma busca anterior
Para registrar uma marca é preciso que ela seja novidade. Não pode haver outro registro da mesma marca nas classes escolhidas.
Desse modo, é essencial realizar uma busca para conferir se a marca está disponível e livre de proteção de terceiros, para evitar perder tempo e dinheiro com o procedimento.
É preciso se atentar também à escrita: nomenclaturas semelhantes na grafia ou na fonética podem ser impedidas.
Assim, uma pesquisa minuciosa é essencial para garantir o sucesso do registro e evitar ações judiciais ou necessidade de troca de marca no futuro.
2. Registrar na classe errada
Um dos pontos essenciais no registro da marca é a escolha da classe, tendo em vista que é possível a existência de marcas com o mesmo nome em classes diferentes — uma marca de eletrodomésticos e uma marca de roupas poderão ter o mesmo nome, por exemplo.
É possível escolher entre 45 classes e algumas delas podem gerar confusão para identificar a mais adequada ao negócio.
Por isso é preciso ter atenção na descrição da classe na hora de fazer a escolha e iniciar o processo para não cometer erros, tendo em vista que ao registrar na classe errada, outra pessoa poderá solicitar o registro na classe que seria correta para a sua empresa e prejudicar o seu negócio.
3. Registrar em menos classes que o necessário
Outro erro comum é em relação à quantidade de classes do registro.
É preciso se atentar se há a necessidade de registrar a marca em mais de uma classe. Se houver outras classes em aberto que sejam relacionadas a áreas do seu negócio pode ser interessante fazer o registro para impedir que outra pessoa registre a sua marca e o seu negócio fique sem proteção.
Ainda, o registro de marca deve considerar não apenas o produto, mas também os serviços que são oferecidos.
Por exemplo, uma empresa que produz alimentos vai se registrar na classe de comércio de alimentos. Contudo, se também servir as refeições, deverá se registrar também na classe de restaurantes e lanchonetes.
4. Registrar em mais classes que o necessário
Também é preciso cuidar para não registrar em mais classes que o necessário, pois isso trará mais custos para a empresa, sem nenhuma proteção efetiva.
Considerando que a proteção da lei acontece por causa do exercício da atividade, a marca poderá ser invalidada por caducidade quando não for utilizada por mais de 5 anos.
5. Não acompanhar o processo ou perder prazos
O processo de registro de marca costuma levar de 2 a 3 anos, mas é possível que haja oposições ao pedido e outras questões que podem fazê-lo demorar mais tempo.
Durante todo o período é essencial acompanhar a evolução processual, para garantir o cumprimento de eventuais exigências e pagamentos de taxas que podem ser solicitados.
6. Não contar com o apoio de uma assessoria
O processo de registro de marca precisa ser feito com cuidado. Ele demanda tempo, conhecimento e atenção.
A falta de experiência pode resultar em erros fatais para a proteção do seu negócio. Por isso, não contar com o apoio de uma assessoria especializada pode ser um erro.
Com a experiência no registro de marcas, a empresa escolhida pode oferecer todo o suporte, cuidando de todas as etapas do processo.
Assim, evita-se o risco de erros, permitindo que a empresa foque em outros aspectos de sua administração.
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